Em entrevista à MDM Solutions, Mauricio Chede, da Frost & Sullivan, levanta os aspectos mais importantes para o uso de dispositivos móveis pessoais no ambiente corporativo
por MDM Solutions
Dispositivo e estratégia móvel são palavras presentes no vocabulário de boa parte dos departamentos de TI. Ao mesmo passo em que Bring Your Own Device (Byod, ou traga seu próprio dispositivo) fica cada vez mais comum e força CIOs a mudarem as dinâmicas de tecnologia, ainda há muito o que ser compreendido sobre o tema por parte dos compradores de tecnologia, acredita a Frost & Sullivan.
Responda aqui o questionário: “Byod no Brasil: adoção, visão, gestão e desafios na visão dos líderes de TI”.
“Mobilidade ainda é um mercado nascente e se começa, agora, a entender suas aplicações e benefícios”, explica o research analyst da Frost & Sullivan Mauricio Chede. “Há muito que expandir. Cada vez mais vemos smartphones, tablets e outros devices fazendo parte da realidade das empresas. É preciso se adequar a essa nova realidade”, avalia.
Em um bate papo com a MDM Solutions, Chede elencou alguma das principais características e benefícios do MDM ainda não identificados pelos CIOs:
Ganho
Inicia-se, agora, um movimento para entender a necessidade de firmar estratégias de forma integrada ao planejamento de TI. “CIOs começam a entender os diversos ganhos de produtividade que a mobilidade traz para a área.”
Byod X segurança
Ter uma estratégia de Byod não significa expor a rede corporativa, não ter é que representa isso. Quando não há uma política clara gerida por ferramentas de EMM (Enterprise Mobility Management) e MDM (Mobile Device Management), os diversos dispositivos que acabam se pendurando indefinidamente na rede expõem todo o ambiente – e negar uma política formal de Byod não vai resolver esse problema.
Concessão de dispositivos móveis
Não é porque os aparelhos foram fornecidos pela sua empresa que tudo está sob o controle do CIO. Imagine se vendedores ou equipe de campo perdem ou têm os aparelhos roubados? Todas as informações contidas nele ficam vulneráveis. Novamente, uma ferramenta de MDM ou EMM é essencial para garantir que os dados sejam apagados remotamente.
Desconhecimento sobre o ROI
Ainda é difícil explicar o retorno sobre o investimento para soluções que garantam segurança – afinal, é só quando elas falham que se tem noção do tamanho do prejuízo. O que costuma ficar em evidência é o quanto se ganhou ou economizou ao equipar a equipe de vendas com dispositivos, por exemplo, ou ao se criar um modelo de negócios. “Mas quanto mais se olha para segurança e para os riscos que a exposição de smartphones e tablets gera, mais essa cultura deve mudar.”
Satisfação dos empregados
A estratégia também rende um benefício aparentemente intangível: a satisfação do funcionário. Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, a promoção de um ambiente flexível conta pontos. “É preciso haver alinhamento entre a TI e o departamento Jurídico da empresa, delimitando o que o que o colaborador vai poder acessar e o que não é permitido”, explica Chede.
Futuro
“Quando falamos de mobilidade, podemos pensar em diversos modelos que afetarão o funcionamento das empresas, além da vida da população. Com ferramentas de comunicação unificada, é cada vez mais fácil fazer home office e acesso ao conteúdo da empresa remotamente”, avalia Chede. Mas as mudanças não param por aí.
“Cloud computing e o movimento Bring Your Own Technology (BYOT) – onde é possível levar não só o dispositivo para a empresa, mas também aplicativos e ferramentas de armazenamento em nuvem – geram novas oportunidades de ganho de produtividade e, também, desafios para a gestão”, considera. EMM e MDM, portanto, entram como agentes cada vez mais necessários dentro da corporação.
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