Ele possui todas as facilidades do sistema de mensagens por aplicativo, com o benefício de ser integrado a ferramentas de gestão e submetido a políticas de segurança
por Vinicius Boemeke
A popularização de apps de mensagens, como WhatsApp e SnapChat, acendeu uma luz de alerta para os CIOs: como adequá-los às políticas de segurança das empresas? Quem deu a resposta à demanda do mercado foi a AirWatch, com o seu recém-lançado AirWatch Chat. Anunciado em setembro de 2014, durante o evento anual da fabricante, o sistema traz a facilidade de uso de ferramentas pessoais, com o diferencial de ser totalmente integrado aos sistemas de gestão móvel.
Apps de troca de mensagens invadiram as empresas por iniciativa dos funcionários. Mas a flexibilidade e melhoria de desempenho foram comprometidas por muitos desafios de segurança e controle, que são endereçados nessa versão corporativa do sistema. Entre os principais dilemas da TI estavam: falta de APIs que permitissem a customização de funções; capacidade de criptografar e armazenar as mensagens para fins de ouvidoria e backup; e restrição do uso somente para fins profissionais, para evitar consumo excessivo de dados ou perda de produtividade do colaborador.
- Controle de acesso e criptografia na mensagem de ponta a ponta, sendo que somente dispositivos registrados podem acessá-la;
- Gerenciamento da segurança com recursos que incluem limite de armazenamento de arquivos criptografados em no máximo 30 dias; realização de backups antes de uma limpeza de dados; geração de relatórios sobre o uso do armazenamento; e acesso somente com senha;
- Restrição da troca de mensagens multimídia; bloqueio da função “copiar e colar” e da câmera; e gerenciamento de custos dos dados, permitindo o uso somente com uma conexão Wi-Fi;
- Integração com o Active Directory, suportando login único e acesso à lista de contatos empresariais nos dispositivos dos usuários geridos por ferramentas da AirWatch;
- Upload de fotos e visualização do status de outros usuários;
- Recuperação de mensagens enviadas quando o dispositivo estiver desligado, permitindo sincronização entre múltiplos aparelhos.
Esse lançamento deixa claro que o movimento de Bring Your Own Device (Byod, ou traga seu próprio dispositivo) não é isolado no processo de transformação das dinâmicas corporativas: o Bring Your Own App (Byoa, ou traga seu próprio aplicativo) também exerce pressão e torna necessária a adaptação da TI como a conhecemos.
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Imagens: AirWatch by VMware