Agitação generalizada e compreensão cada vez mais profunda sobre oportunidades em MDM deixam claro que é só questão de tempo para adoção em massa de projetos móveis
por Vinícius Boemeke
O ano de 2014 está chegando ao fim. E que ano.
No Brasil, #TeveCopaSim, com direito a festa suficientemente bem organizada e lição sobre a importância do preparo e do planejamento com o 7 a 1. A eleição presidencial foi um acontecimento à parte, partindo de uma tragédia, passando por uma reviravolta e sendo finalizada com uma disputa acirradíssima. Isso sem comentar economia, escândalos de corrupção e tantas outras notícias.
Responda aqui o questionário: “Byod no Brasil: adoção, visão, gestão e desafios na visão dos líderes de TI”.
Quando olhamos para o mundo e escolhemos o tema mobilidade, a sensação de agitação é bem parecida.
Tudo começou ainda nos primeiros dias do ano, com a compra da AirWatch, empresa de soluções de gerenciamento móvel, pela VMware. Depois, tivemos a inimaginável parceria entre IBM e Apple, demostrando que Bring Your Own Device é um tema quente e impossível de ser ignorado na pauta das gigantes de TIC.
A Apple também inovou ao trazer uma versão phablet do seu iPhone, chamada de iPhone 6 Plus. Essa decisão pode parecer mais estética e menos estratégica, mas não é: o novo smartphone não cabe direito no bolso da calça, mas a sua tela maior facilita a localização de ícones e digitação, permitindo seu uso de forma mais produtiva, de reuniões a atividades de campo. A nova versão do iOS também facilita a adoção do conceito de múltiplas telas, com e-mails e tarefas sendo sincronizados entre os diferentes dispositivos da Apple de forma automática.
Outro ponto importante que notei ao longo deste ano foi a evolução na forma como CIOs e gerentes de TI enxergam a gestão de dispositivos móveis. Até 2013, a procura era, principalmente, por soluções de gerenciamento de devices (MDM, ou Mobile Device Management, da sigla em inglês). Hoje, busca-se algo com uma abordagem mais completa, proporcionada por soluções de gestão da mobilidade corporativa (EMM, ou Enterprise Mobility Management), que englobam não somente os aparelhos em si, mas também aplicações, e-mail, conteúdo e diversos outros itens. Como resultado, ao listar marcas em seu quadrante mágico, o Gartner mudou a referência de “MDM” para “EMM”.
A AirWatch by VMware foi a única marca voltada exclusivamente para B2B listada entre as 30 maiores organizações de mobilidade do mundo, ao lado de Waze, empresas de games e de soluções de produtividade voltadas, também, a pessoas físicas. Por fim, o FBI (Federal Bureau of Investigation) homologou o uso de Samsung Knox e iPhones entre seus colaboradores. Se órgãos de segurança nacional já consideram as soluções seguras, por que as empresas teriam percepção diferente?
Tantas referências só servem para esclarecer um ponto: mobilidade e Byod já foram assimilados na realidade e dia a dia corporativos. A adoção em massa, então, é só questão de tempo. E tempo é o que não vai faltar em 2015.
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