Microsoft e Alphabet devem encabeçar uma disputa pela preferência do mercado corporativo. Cliente final deve ser beneficiado com conceito de identity management
por Vinícius Boemeke
Primeiro, a Microsoft e seu Windows 10 deram o pontapé na integração dos universos móvel e fixo dos sistemas operacionais. Mais recentemente, vazaram notícias de que o Alphabet, holding que comanda o Google, pretende unificar o Chrome OS, plataforma para computadores, com o Android, que dispensa apresentações.
Uma notícia publicada na TI Inside conta que a companhia já trabalha há dois anos para fazer essa unificação e que o programa chegará ao mercado em 2017.
Ao contrário da Microsoft, o Alphabet vê dificuldade de emplacar o Chrome OS entre computadores: apenas 3% dos PCs rodam o sistema operacional, segundo pesquisa da IDC citada pela publicação. Por sua vez, o Android é a plataforma mais utilizada em todo o mundo, presente em mais de 1 bilhão de smartphones e tablets. Já a pesquisa “Byod no Brasil: adoção, gestão na visão de líderes de TI”, produzida pela MDM Solutions em parceria com a Integrare 360º – Marketing de Conteúdo, mostra que as plataformas Microsoft respondem por apenas 13,04% do parque móvel das empresas, atrás de Android (41,30%) e iOS (36,96%) (baixe a pesquisa no fim do texto). Com 73 respostas válidas, a consulta não tem caráter científico, mas o dado é corroborado pela análise mundial da IDC, segundo a qual Android (78%) e iOS (18,3%) dominam o share, bem antes do Windows Phone (2,7%).
Cada marca é queridinha sob aspectos diferentes que, no futuro, serão totalmente integrados. Podemos esperar, então – com uma importante vantagem de dois anos da Microsoft – uma disputa pela preferência do mercado corporativo, que agora poderá facilitar a gestão de suas tecnologias com sistemas unificados. Em competições como essa, o cliente final é sempre o beneficiado, porque acessa uma gama muito mais completa de aplicativos e funcionalidades.
E reforço: os anúncios mostram um importante fortalecimento do novo paradigma das soluções de Mobile Device Management (MDM, ou gestão de dispositivos móveis), que serão cada vez mais centradas no usuário, dentro do conceito de identity management, do que no aparelho que ele usa. (Leia mais sobre identity management).
Essas foram as duas primeiras empresas a apontarem esse caminho, mas, certamente, não estarão sozinhas. O mundo trabalha de forma mais integrada e outras companhias devem apresentar a mesma proposta de unificação. O mundo trabalha de forma mais integrada e outras companhias devem apresentar a mesma proposta de unificação.
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