Resistir ao BYOD é perda de tempo

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On junho 10, 2013, Posted by , In BYOD - Consumerização,Geral, With No Comments

Publicada em 06 de junho de 2013 (informationweek.itweb.com.br)

Ao invés de tentarem barrar essa onda, as empresas devem focar em dar suporte aos smartphones e tablets dos funcionários, alertam especialistas

Se você ainda está determinado a bloquear a onda de dispositivos de propriedade dos funcionários, esqueça, afirmam analistas da Ovum. Desista. A batalha já acabou e os usuários venceram.

Os tablets, especialmente, estão em ascensão nos escritórios, de acordo com o resultado da “2013 BYOX – Bring Your Own Anything”, uma pesquisa sobre a atitude dos funcionários divulgada na quarta no BYOX World Forum em Londres.

“Resistir em meio à evolução da mobilidade consumerizada é como um exercício de fútil”, alertou Richard Absalom, analista de impacto de consumo tecnológico da Ovum. “Nós acreditamos que os negócios são o melhor jeito de aproveitar esse comportamento para  aumentar o engajamento dos funcionários e a produtividade e promover os benefícios da mobilidade corporativa.”

Foque no trabalho com seus consumidores internos para ajudá-los a encontrar métodos seguros e produtos apropriados de uso, ele sugere.

Os resultados da pesquisa mostram que o BYOD é o novo normal, com suas atividade fazendo parte integral da rotina dos funcionários, totalizando quase 60% a mais quando comparado há dois anos. Desse número, quase 70% dos smartphones ou tablets pertencentes aos funcionários afirmam que utilizam os dispositivos para acessar informações de trabalho. O número de tablets de funcionários está crescendo de 28,4% para 44,5% nos últimos 12 meses, de acordo com o estudo, sugerindo que os negócios verão cada vez mais desses dispositivos em suas redes.

A maioria dos funcionários que possuem smartphones (67,8%) trazem esses dispositivos para o trabalho, sendo que 15,4% desse número fazem isso sem o conhecimento da TI – e 20,9%  fazem isso desafiando as regras anti-BYOD da companhia.

A pesquisa também perguntou aos funcionários sobre os software que eles utilizam em seus dispositivos móveis. O email e o calendário são as aplicações mais utilizadas, tanto em aparelhos da companhia como pessoais.  No entanto, outras aplicações estão ganhando espaço e estão sendo mais utilizadas conforme os trabalhadores as instalam em seus aparelhos, e não a TI. Essas incluem redes sociais corporativas (25,6%), arquivos de sincronização e compartilhamento de serviços (22,1%) e mensagens instantâneas e VoIP (30,7%).

“A TI não está acompanhando a transformação das demandas e dos comportamentos da força de trabalho consumerizada e móvel”, disse Absalom. “Em nenhum outro lugar está tão claro quanto os dados de BYOA (bring your own app). Se os funcionários estão buscando suas próprias aplicações como recursos para o trabalho, então a TI não está entregando as ferramentas certas ou boas o suficiente para a experiência de usuário deles.”

Adrian Drury, analista de impacto de consumo tecnológico da Ovum, relatou durante a conferência que esta é uma tendência que as companhias não podem ignorar. “Você precisa assumir que há muitas atividades de BYOD em seu negócio que você simplesmente nem sabe. E se você tiver uma abordagem errada, você vai direcionar essas atividades para acontecerem no “underground” e perder o controle”.

A Ovum entrevistou 4.371  trabalhadores de 19 países de companhias com no mínimo 50 funcinários.

 

Acesso o link original em:

http://informationweek.itweb.com.br/14242/resistir-ao-byod-e-perda-de-tempo/

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