Publicada em 08 de julho de 2013 (itweb.com.br)
Apesar de apps nativos oferecerem melhor experiência do usuário, abordagem híbrida atende melhor a diversidade de dispositivos conectados
Em 2016, mais da metade dos aplicativos móveis serão produzidos com sistemas híbridos, ou seja, haverá um equilíbrio entre web apps, baseados em HTML5, e aplicações nativas para dispositivos móveis. Segundo o Gartner, diferentes requisitos para os cenários de consumidores (B2C) e empresas (B2E) resultarão em diferentes usos das abordagens nativas, web e híbridas.
A expectativa do HTML5 em relação a capacidades off-line e ricas ferramentas de animação não foi atingida. Assim, os desenvolvedores passaram a considerar arquiteturas híbridas para aproveitar melhor as capacidades de dispositivos móveis.
“A tendência BYOD (Traga seu próprio dispositivo, em português) e o aumento da pressão sobre as empresas para implantarem aplicativos móveis, de acordo com o perfil dos funcionários, vai levá-las a gerenciarem um portfólio de arquiteturas de aplicativos móveis, enquanto as arquiteturas híbridas serão adequadas para aplicações voltadas a funcionários”, diz o vice-presidente de pesquisas do Gartner, Van Baker. Para a TI, a plataforma dominande do Windows será substituída por diversos ambientes da era pós-PC, como define a consultoria.
Abertura
Em paralelo, uma grande variedade de dispositivos que fornecem métodos alternativos de acesso irá se proliferar, incluindo set-top boxes, TVs conectadas, entre outros. Todos exigirão o suporte dos negócios. Será necessária uma estratégia multi-dispositivo a ser integrada às aplicações e arquiteturas existentes, e não abordadas separadamente.
“Recomendamos às organizações abertas ao crescimento da Webfazerem implantações para aparelhos móveis, tendo em mente que muito mais deve ser feito sem esse crescimento após 2015. As empresas também precisam continuar com o desenvolvimento de habilidades de tecnologia na Web, encontrar os usos corretos para garantir novas tecnologias e abordagens, como HTML5, e lidar com a incerteza e velocidade do cenário dos aplicativos móveis impulsionado pelos consumidores”, David Mitchell Smith, vice-presidente do Gartner.
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