Quiz rápido: parece mobilidade, mas não é, se…

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Há alguns enganos comuns sobre o que é ser móvel e sobre “namorar” a ideia. Em qual cenário sua empresa se encaixa?

por Vinícius Boemeke

Ter uma estratégia móvel não se limita a dar um belo smartphone para a diretoria, permitir que funcionários pendurem seus dispositivos móveis na rede corporativa ou, ainda, trazer alguma operação pouco crítica para um mal adaptado ambiente mobile. É preciso mudar, completamente, a forma como a empresa pensa, gere e executa suas atividades e estratégias.

É comum encontrar situações no estilo “parece, mas não é”. Caso sua companhia tenha um perfil parecido com alguns dos listados abaixo, acalme-se: um passo importante já foi dado e basta, agora, amadurecer o projeto.

Então, responda mentalmente ao “quiz” e descubra: sua companhia não é totalmente móvel, se:

1. … o uso é limitado: aqui falo de adotar smartphones e tablets para que os funcionários acessem, por exemplo, portais de intranet que podem ser visitados de qualquer outro dispositivo. É preciso otimizar a experiência do usuário, apelando para aplicativos móveis ou, pelo menos, sites otimizados para o universo mobile.

2. … apenas o e-mail foi migrado: Levar a ferramenta de e-mail para o smartphone não é sinônimo de estratégia em mobilidade. É um passo importantíssimo – o pontapé para o que pode ser um desenvolvimento maduro e sustentável do conceito dentro da empresa – mas, ainda, não garante que a forma de gerir e exercer as atividades atingiu o potencial pleno da proposta.

3. … preço do dispositivo é fator determinante para escolha do modelo: a aquisição do device é tão importante quanto o desenho completo da estratégia e deve ser muito bem pensada. Modelos mais baratos não custam menos à toa: possuem menos funcionalidades que, eventualmente, são cruciais para que as atividades transportadas para o universo móvel funcionem perfeitamente. É preciso avaliar qualidade de processamento, experiência do usuário, se o tamanho da tela é adequado para exercer as atividades esperadas e, ainda, se a versão do sistema operacional que o dispositivo suporta é atualizada o suficiente.

5. … adota Byod sem política: apenas permitir que usuários levem seus próprios dispositivos para o ambiente de trabalho – caracterizado como programa de Bring Your Own Device – não é sinônimo de modernidade, mas de alta exposição ao risco. Se a ideia é que o parque seja construído colaborativamente entre os funcionários, o primeiro passo é a adoção de uma política com regras claras de conduta e segurança da informação.

6. … se apenas a diretoria tiver acesso: equipar o board com dispositivos móveis é um passo importante, mas não o único rumo ao pensamento estratégico em mobilidade. É preciso que demais áreas da companhia, principalmente operações, tenham sua rotina impactada pelo modelo.

7. … se não há gestão remota: certa vez, conhecemos uma empresa que fornecia dispositivos móveis a 300 pessoas de sua equipe de campo para otimizar as operações. Até aqui, tudo certo. O problema é que essas 300 pessoas que trabalhavam na rua tinham de voltar ao escritório toda vez que a TI precisasse fazer uma atualização de sistema. Toda. A. Vez. Imagine gerir 300 atualizações presenciais de dispositivos? Impossível, não? Se, para funcionar, a mobilidade depende de ações físicas, sinto afirmar, mas sua companhia não é móvel. Há soluções que fazem esse trabalho remotamente, ao alcance de um clique, sem sobrecarregar a TI ou permitir brechas de segurança.

Por fim, uma empresa móvel permite que, por meio do uso de smartphones e tablets, seus funcionários tenham acesso a recursos necessários para o desempenho de suas atividades, sem depender de presença física no escritório ou de um notebook ou desktop para estar conectado a um sistema interno.

Se você assinalou qualquer uma dessas opções, é hora de fazer uma avaliação crítica: sua empresa realmente usa todo o potencial da mobilidade?

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