(#1) O que vi no AirWatch Connect 2014: tendências em MDM

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(Na foto Aí de cima, você vê, da esquerda para a direita: Lincoln Sousa [colaborador aqui da MDM Solutions], eu, e o Benny Chic, que é gerente de canais para América Latina)

Fragmentação do Android em Byod e desenvolvimento próprio de apps já atingiram mais maturidade em relação ao Brasil

por Vinícius Boemeke

Nem tinha chegado ao Connect 2014, realizado pela AirWatch by VMware nos Estados Unidos, e já entrei em contato com soluções aplicáveis de Mobile Device Management (MDM, ou gestão de dispositivos móveis). Logo que desembarquei no aeroporto de Atlanta, vi a equipe de segurança usando tablets para verificar as informações extraídas pelo Raio-X. Pelos corredores, outros funcionários caminhavam com o aparelho nas mãos, deixando claro que operações informatizadas já são rotina por lá.

Já no evento, fiz parte de um grupo de quase 1,5 mil pessoas que vieram de todas as partes do mundo com o objetivo de discutir mobilidade, MDM e estratégia. O conteúdo ao qual tive acesso nos três dias do encontro foi riquíssimo e não poderia deixar de compartilhar o que aprendi. Decidi, então, escrever dois artigos sobre o tema. Neste, que você lê agora, vou comentar as informações que mais chamaram minha atenção. Num segundo, farei um paralelo das inovações vistas no evento em relação ao cenário brasileiro.

Algumas dinâmicas devem chegar em breve à nossa realidade:

  • Fragmentação do Android: empresas estrangeiras, mais avançadas em políticas de Bring Your Own Device, lidam com as dificuldades de gerir diferentes versões do sistema operacional do Google em seu parque móvel. Enquanto aqui no Brasil há sinais de potenciais problemas, lá o assunto já se tornou uma dor de cabeça para o departamento de TI. Ainda não há uma solução universal – tomara que ela surja antes de o imbróglio ganhar proporção por aqui.
  • Desenvolvimento de aplicativos: grande parte das empresas norte-americanas tem desenvolvimento interno de aplicações, o que gera uma flexibilidade para integração com sistemas e evolução contínua da aplicação, enquanto, aqui no Brasil, compramos apps já criados ou terceirizamos o desenvolvimento. Fica claro que os programas se tornam mais fluidos quando desenvolvidos por alguém que já conhece as políticas e sistemas internos da organização, além, claro do sistema de MDM. A integração para o ambiente corporativo também é muito melhor nesses casos.
  • Programas Apple: em alguns países, como Estados Unidos, há acesso ao programa de Deployment da Apple, o que facilita o rollout do dispositivo e a aprovação de aplicativos pagos na loja. Isso eleva o nível de segurança e impede que o usuário desative o MDM, mesmo se formatar o dispositivo. Há, ainda, o programa de compra por volume, que centraliza na companhia a aquisição de apps para os funcionários, reduzindo custos e facilitando a distribuição dos softwares.

Fica claro que a ótica sobre a mobilidade precisa ser calibrada, tanto para seu uso estratégico, como para a melhoria do desempenho operacional – assim vi no aeroporto de Atlanta. Mas isso rende ainda muito assunto, e tentarei abordar ao menos parte dele no próximo texto. Aguarde!

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